PRISMA 2024
O corpo é cada vez mais assumido como um meio de expressão individual e as tecnologias vieram ampliar as suas possibilidades. É uma tela onde se inscrevem ou projetam histórias, gerando uma multiplicação de narrativas que rompe com a linearidade do passado. O real e o virtual complementam-se hoje numa sobreposição de vidas com ciclos variáveis, onde um feed pode realmente ganhar a forma de alimento - ou de ganha-pão.
As obras aqui apresentadas exploram esta questão sob várias perspetivas. Tanto revelam o corpo como espectro do passado como expõem os seus mecanismos de sobrevivência ou assumem a sua fusão com a máquina. Acima de tudo, existe uma estimulação dos sentidos que atravessa o evento e interpela os espetadores ao longo do seu roteiro, num trajeto que se espalha um pouco por toda a cidade.